Despes-me das vestes que não trago
Em minha alma a noite já vai longa
Fui o doce onde buscas o afago
Nos beijos que o amor não perlonga
Carícias que buscam o doce mel
Lábios do assédio cor de romã
Em meu corpo o convite sente o fel
Do amargo que é a visista da manhã
Levas-te o melhor que havia em mim
Despes-me da realidade da vida
Tatuas os lençois de cetim
Com sangue da raiva escondida
Despes-me daquilo que já nao tenho
Da noite em que fui feliz
No meu coração semeias o estrago
Do louco que em ti existe.
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