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terça-feira, 17 de maio de 2011



Caminho pelo cemitério



Pensando no mistério



Em que a vida se transformou



Quando o meu coração se fechou



Chamam-me de alucinação



Mas não sou uma ilusão



Eu sou a pura verdade



Para vossa infelicidade



Têm todos medo de mim



E querem o meu fim



Mas eu não posso morrer



Pois já deixei de viver



Mas afinal quem sou eu?



Sou um coração que se perdeu



Uma alma que se escondeu



E um corpo que desapareceu



Mas eu ainda aqui ando



E por aí vou vagueando



A relembrar o dia



Em que tudo mudaria



O dia em que me fizeste ver



Que não valia a pena viver



E assim chamei a morte



Mas num minuto de sorte



Só o meu corpo morreu



Pois minha alma sobreviveu



E para sempre premanecerá



Ao lado de quem sempre será



O dono do meu coração



Que não aguentou tanta desilusão!

domingo, 8 de maio de 2011

frase do dia



O primeiro beijo dado entre o medo e a emoção tem o gosto do pecado e a certeza do perdão.